Jean Moulin
de Yves Boisset
França,2002
Semana Cultura Chartes em Évora
A vida de Jean Moulin, da Resistência Francesa, de Junho de 1940 até à sua prisão por Klaus Barbie, em Junho de 1943.
1º episódio 9 de Maio
Junho de 1940, Chartres
Em Chartes, nas horas que precedem a chegada dos Alemães à cidade, Jean Moulin, esforça-se pela segurança das populações que tem a seu cargo. Corre pelas ruas para fazer reabrir as lojas, socorrer os feridos, colar cartazes… Logo que os Alemães chegam coloca-se – fria, mas dignamente – à sua disposição. No entanto, quando lhe pedem para assinar uma declaração acusando os Senegaleses do Exército Francês de ter brutalizado os civis, recusa. É torturado e colocado sob prisão. Temendo não poder resistir mais, corta a garganta. É salvo e retoma o seu lugar. Durante cinco meses segue as regras de Vichy. Finalmente é reenviado pela administração “pétainista” – apesar da intervenção das autoridades alemãs que preferiam manter no seu posto prefeito dedicado ao seu papel. Jean Moulin ganha Paris. Reactiva as suas antigas ligações, que datam da época que servira como chefe de gabinetedu Ministro do Ar, Pierre Cot. Transgride o embargo de fornecimento de armas à Espanha republicana a fim de fornecer aviões a Madrid.Revê Gilberte, a mulher da sua vida mas que sacrifica por não lhe poder assegurar o que ela pede: o amor e a segurança. Percorre a França para estabelecer ligações entre os movimentos da Resistência em formação. Reencontra Henri Frenay e os dirigentes de « Combat, de Franc-Tireur et de Libération. Antoinette Sachs sua amiga (e um pouco mais) dá-lhe uma ajuda.
2º episódio 10 de Maio
Janeiro de 1942. Jean Moulin aterra em França. É o representante do General De Gaulle, encarregado de unificar os movimentos de Resistência. Organiza, para si próprio, uma vida dupla: em Eygalières, perfeito na disponibilidade, vivendo na casa familiar, chefe clandestino em toda a parte. Em Marselha, mais tarde em Lyon e Paris, encontra-se com os chefes da Resistência Interior. Impõe-se-lhes por um motivo de força maior: apenas ele pode fornecer aos movimentos da Resistência as armas e o dinheiro de que tanto precisam. Os conflitos surgem rapidamente: censuram-no por sacrificar a identidade dos movimentos ao todo poderoso General De Gaulle; de forçar o jogo democrático restabelecendo os velhos partidos políticos, de se comportar como um prefeito centralizador de esquerda que não é mais. Vichy convoca-o para ser reintegrado! Recusa, claro está. Os meses passam, Jean Moulin transformado em Max, depois em Rex esfuma-se na clandestinidade. Adopta uma actividade de disfarce que lhe permite reencontrar uma paixão de sempre: a pintura. Sem que se aperceba, ainda, o cerco aperta-se. Os Alemães são ajudados por velhos colaboracionistas franceses. No seio da Resistência, os conflitos ganham foros de violência. As prisões sucedem-se. Os amigos de Jean Moulin caem um após outro. É perseguido pela sua tarefa, marchando de encontro ao seu destino. A 9 de Junho de 1943 o General Delestraint, chefe do Exército Secreto é preso em Paris. Jean Moulin convoca um encontro a fim de lhe encontrar sucessor. Em Caluire, a 21 de Junho de 1943.
Fonte: ARTE Um filme de Yves Boisset Com : Charles Berling (Jean Moulin), Elsa Zylberstein (Antoinette), Christophe Malavoy (Commandant Manhes), Emilie Dequenne (Lili), Jérémie Rénier (Didot), Pierre-Loup Rajot (Barrès / Benouville).
quarta-feira
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