"Nove 5.ªs de Cinema no Museu"
22 horas, o documentário BIME 2009, sobre a Bienal Internacional de Marionetas de Évora 2009, realizado por Simón Faria, abre o programa de "Nove 5.ªs de Cinema no Museu", que decorrerá até 29 de agosto nos claustros do Museu de Évora, sempre à quinta-feira e no mesmo horário, integrado na iniciativa paralela do FIKE - Cinema de Verão.
"Considerando o Museu como espaço de conhecimento e de memórias, procurou-se criar um conjunto de oportunidades para a reflexão sobre diversas temáticas. Iremos de encontro a realidades tão próximas como a BIME - Bienal de Marionetas de Évora e as problemáticas da Amazónia.
O Cinema é abordado na perspectiva do conhecimento dos bastidores de uma Arte que é também uma indústria. Do Festival de Cannes à Viagem pelo Cinema Americano, apresentamos oportunidades para conhecer e celebrar uma aventura iniciada há quase 120 anos. O percurso da música e do cinema é feito ao longo do século XX por caminhos paralelos, pelo que na nossa escolha, os Blues cruzam-se com o cinema pela mão de um maestro inesperado: Clint Eastwood.
O ciclo termina com três filmes dedicados a artistas portugueses. Um retrato de José de Guimarães, o primeiro documentário a abordar a projecção internacional do autor, sem paralelo no panorama artístico Português, e um filme decisivo para o diálogo da Cultura Portuguesa com o mundo. Os outros dois dedicados aos jovens artistas Gabriel Abrantes e João Pedro Vale, que nos últimos anos têm feito um interessante percurso pelas artes e pelo cinema."
"Nove 5.ªs de Cinema no Museu"
PROGRAMAÇÃO
04/07- BIME 2009 (Apresentado por José Russo)
Realização: Simón Fariza
60'
Documentário sobre a realização da BIME 2009 contado com a presença de algumas das melhores companhias de marionetas do mundo
Realização: Simón Fariza
60'
Documentário sobre a realização da BIME 2009 contado com a presença de algumas das melhores companhias de marionetas do mundo
11/07- Amazônia Desconhecida
70'
Realização: Daniel Augusto e Eduardo Rajabally
Argumento: Luiz Bolognesi
Co-produção: Grifa Filmes e Gullane
A Amazônia é um dos lugares mais famosos do mundo e, curiosamente, um dos menos conhecidos. Em meio a tanta desinformação, o documentário se propõe uma difícil missão. Buscar as inúmeras verdades existentes, derrubando mitos e levando ao público um retrato mais fiel da maior floresta tropical do planeta.
Quais são os vilões do desmatamento? Qual o caminho para o desenvolvimento sem agredir a natureza? Estas são algumas das questões cruciais envolvendo a Amazônia e que ainda esperam por respostas convincentes.
Trata-se de um filme sobre a Amazonia, feito por brasileiros, mas com uma visão global do tema, e apoiado nas mais recentes descobertas e pesquisas cientificas. Um filme que abriga visões conflitantes, e que abre espaço para que muitas vozes possam ser ouvidas.
70'
Realização: Daniel Augusto e Eduardo Rajabally
Argumento: Luiz Bolognesi
Co-produção: Grifa Filmes e Gullane
A Amazônia é um dos lugares mais famosos do mundo e, curiosamente, um dos menos conhecidos. Em meio a tanta desinformação, o documentário se propõe uma difícil missão. Buscar as inúmeras verdades existentes, derrubando mitos e levando ao público um retrato mais fiel da maior floresta tropical do planeta.
Quais são os vilões do desmatamento? Qual o caminho para o desenvolvimento sem agredir a natureza? Estas são algumas das questões cruciais envolvendo a Amazônia e que ainda esperam por respostas convincentes.
Trata-se de um filme sobre a Amazonia, feito por brasileiros, mas com uma visão global do tema, e apoiado nas mais recentes descobertas e pesquisas cientificas. Um filme que abriga visões conflitantes, e que abre espaço para que muitas vozes possam ser ouvidas.
18/07- J'Aime Lé Cinéma
Histórias de Cannes 26'
A Carpete Vermelha , etc... um musical 26'
Words in Progress 52'
Uma antologia dos grandes momentos do Festival de Cannes pelo seu Presidente, Gilles Jacob
O Festival de Cannes levanta o pano de alguns dos seus segredos e acontecimentos de bastidores numa excepcional compilaçao em 3 partes.
Três filmes separados que, graças ao seu elenco repleto de estrelas, se transformam numa emocionante e comovente história do festival.
Esta compilação ofereçe uma oportunidade unica para apreciar e rever, várias vezes, imagens inesquecíveis de grandes estrelas e de ouvir os grandes realizadores da história do cinema a falar da sua arte.
Histórias de Cannes 26'
A Carpete Vermelha , etc... um musical 26'
Words in Progress 52'
Uma antologia dos grandes momentos do Festival de Cannes pelo seu Presidente, Gilles Jacob
O Festival de Cannes levanta o pano de alguns dos seus segredos e acontecimentos de bastidores numa excepcional compilaçao em 3 partes.
Três filmes separados que, graças ao seu elenco repleto de estrelas, se transformam numa emocionante e comovente história do festival.
Esta compilação ofereçe uma oportunidade unica para apreciar e rever, várias vezes, imagens inesquecíveis de grandes estrelas e de ouvir os grandes realizadores da história do cinema a falar da sua arte.
25/07- Viagem pelo Cinema Americano I
Realização: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson
GB/EUA 112'
Convidado em 1994 pelo British Film Institute a juntar-se às celebrações do centenário do Cinema, Martin Scorsese realizou este documentário, em que regressa à sua juventude para nos falar de alguns dos filmes que mais o marcaram ao longo da sua vida de cineasta. De Ernst Lubitsch a Alfred Hitchcock, passando por John Ford, Fritz Lang, Nicholas Ray e John Cassavettes, muitos são os grandes nomes da História do Cinema americano aqui citados.
Uma História que não é apenas descritiva, mas apresentada através da experiência e visão pessoal de Scorsese, que se fez ainda acompanhar pelos depoimentos de Gregory Peck, Billy Wilder, Francis Ford Coppola ou George Lucas. E a participação de Kathryn Bigelow, Brian De Palma, André De Toth, Clint Eastwood, Billy Wilder, Arthur Penn, Samuel Fuller em imagens de arquivo Frank Capra, John Cassavetes, John Ford, Howard Hawks, Elia Kazan, Fritz Lang, Nicholas Ray Douglas Sirk, King Vidor, Orson Welles...
Realização: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson
GB/EUA 112'
Convidado em 1994 pelo British Film Institute a juntar-se às celebrações do centenário do Cinema, Martin Scorsese realizou este documentário, em que regressa à sua juventude para nos falar de alguns dos filmes que mais o marcaram ao longo da sua vida de cineasta. De Ernst Lubitsch a Alfred Hitchcock, passando por John Ford, Fritz Lang, Nicholas Ray e John Cassavettes, muitos são os grandes nomes da História do Cinema americano aqui citados.
Uma História que não é apenas descritiva, mas apresentada através da experiência e visão pessoal de Scorsese, que se fez ainda acompanhar pelos depoimentos de Gregory Peck, Billy Wilder, Francis Ford Coppola ou George Lucas. E a participação de Kathryn Bigelow, Brian De Palma, André De Toth, Clint Eastwood, Billy Wilder, Arthur Penn, Samuel Fuller em imagens de arquivo Frank Capra, John Cassavetes, John Ford, Howard Hawks, Elia Kazan, Fritz Lang, Nicholas Ray Douglas Sirk, King Vidor, Orson Welles...
01/08- Viagem pelo Cinema Americano II
Realização: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson
GB/EUA 112'
Realização: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson
GB/EUA 112'
08/08- Piano Blues
Realização: Clint Eastwood
112'
Piano Blues é um documentário de 2003 dirigido por Clint Eastwood como o sétimo episódio da série de documentários "The Blues", produzido por Martin Scorsese. O filme apresenta entrevistas e performances ao vivo dos pianistas Ray Charles, Dave Brubeck, Dr. John e Marcia Ball.
No documentário Eastwood explora a sua paixão ao longo da vida para Piano Blues e jazz. Entrevista artistas como Ray Charles, Dr. John, Marcia Bola,
Pinetop Perkins, Dave Brubeck, Jay McShann, Henry Gray e mostra performances de arquivo de Fats Domino, Otis Spann, Art Tatum, Albert Simmons, Pete Johnson, Jay McShann, Big Joe Turner, Nat King Cole, Martha Davis, Professor Longhair, Charles Brown e Duke Ellington. Notáveis são duas performances da Chess Records houseband com Otis Spann (piano), Willie Dixon (baixo) e, provavelmente, Fred Below (bateria).
Eastwood mostra seu interesse pela música jazz com uma entrevista e performance de improvisação do músico Pete Jolly, que introduz Phineas Newborn. Também Oscar Peterson e Thelonious Monk estão presentes no filme com várias performances. Eastwood explica seu amor pelo piano por causa de como sua mãe trazia muitos discos de Fats Waller para casa e dizia: "Isto é tocar piano a sério!!"
Realização: Clint Eastwood
112'
Piano Blues é um documentário de 2003 dirigido por Clint Eastwood como o sétimo episódio da série de documentários "The Blues", produzido por Martin Scorsese. O filme apresenta entrevistas e performances ao vivo dos pianistas Ray Charles, Dave Brubeck, Dr. John e Marcia Ball.
No documentário Eastwood explora a sua paixão ao longo da vida para Piano Blues e jazz. Entrevista artistas como Ray Charles, Dr. John, Marcia Bola,
Pinetop Perkins, Dave Brubeck, Jay McShann, Henry Gray e mostra performances de arquivo de Fats Domino, Otis Spann, Art Tatum, Albert Simmons, Pete Johnson, Jay McShann, Big Joe Turner, Nat King Cole, Martha Davis, Professor Longhair, Charles Brown e Duke Ellington. Notáveis são duas performances da Chess Records houseband com Otis Spann (piano), Willie Dixon (baixo) e, provavelmente, Fred Below (bateria).
Eastwood mostra seu interesse pela música jazz com uma entrevista e performance de improvisação do músico Pete Jolly, que introduz Phineas Newborn. Também Oscar Peterson e Thelonious Monk estão presentes no filme com várias performances. Eastwood explica seu amor pelo piano por causa de como sua mãe trazia muitos discos de Fats Waller para casa e dizia: "Isto é tocar piano a sério!!"
15/08- Chico Buarque À Flor da Pele
EMI 96'
Este álbum trata da temática feminina na obra de Chico Buarque. Num programa gravado em Paris, Chico revela que ainda é muito curioso quanto ao universo feminino e que, apesar de se esforçar, nunca vai conseguir entender as mulheres. Canções importantes de Chico tendo as mulheres como tema e declarações sensíveis sobre a alma feminina são alguns dos assuntos deste filme.
EMI 96'
Este álbum trata da temática feminina na obra de Chico Buarque. Num programa gravado em Paris, Chico revela que ainda é muito curioso quanto ao universo feminino e que, apesar de se esforçar, nunca vai conseguir entender as mulheres. Canções importantes de Chico tendo as mulheres como tema e declarações sensíveis sobre a alma feminina são alguns dos assuntos deste filme.
22/08- Prova de Contacto (sobre a obra de José de Guimarães)
Realização: João Mario Grilo 52'
Este é um documentário decisivo no diálogo da cultura portuguesa com o mundo e a Ásia em particular.
Num filme de João Mário Grilo descubra José de Guimarães, o escultor, o pintor e o artista, um nome de sucesso internacional ímpar.
Dois dias após a abertura, em Bruxelas, de uma exposição que lhe é inteiramente dedicada, Prova de Contacto, é o primeiro documentário a abordar a projecção internacional de José de Guimarães, um artista com peças dispersas um pouco por todo o mundo.
Segundo o realizador, João Mário Grilo, Prova de Contacto, uma co-produção do ICAM/Ministério da Cultura e RTP, é um filme/documentário, cuja "primeira intenção é constituir-se como fonte de informação e exploração da obra de José de Guimarães... no começo, interessa o movimento de descoberta da obra, servindo a câmara e a montagem para sair um retrato claro, uma impressão global, positiva, ainda que bifurcada, matizada pelas próprias interrogações, desafios e resistências que a obra vai criando a qualquer percurso definitivo de exploração... Nesse sentido, a essência formal do projecto assenta, em grande medida, na justificação do seu próprio título: "Prova de Contacto".
Realização: João Mario Grilo 52'
Este é um documentário decisivo no diálogo da cultura portuguesa com o mundo e a Ásia em particular.
Num filme de João Mário Grilo descubra José de Guimarães, o escultor, o pintor e o artista, um nome de sucesso internacional ímpar.
Dois dias após a abertura, em Bruxelas, de uma exposição que lhe é inteiramente dedicada, Prova de Contacto, é o primeiro documentário a abordar a projecção internacional de José de Guimarães, um artista com peças dispersas um pouco por todo o mundo.
Segundo o realizador, João Mário Grilo, Prova de Contacto, uma co-produção do ICAM/Ministério da Cultura e RTP, é um filme/documentário, cuja "primeira intenção é constituir-se como fonte de informação e exploração da obra de José de Guimarães... no começo, interessa o movimento de descoberta da obra, servindo a câmara e a montagem para sair um retrato claro, uma impressão global, positiva, ainda que bifurcada, matizada pelas próprias interrogações, desafios e resistências que a obra vai criando a qualquer percurso definitivo de exploração... Nesse sentido, a essência formal do projecto assenta, em grande medida, na justificação do seu próprio título: "Prova de Contacto".
29/08- Geração 25 de Abril
1. Gabriel Abrantes: Retrato de um jovem artista
Um dos modos de olharmos o mundo contemporâneo é através do zapping: ameaças ambientais, alteração das estruturas familiares, guerra de civilizações, questões de género e identidade sexual, relações económicas e de poder, choque entre civilização e natureza. A obra de Gabriel Abrantes constitui um retrato dos nossos dias, tanto pela pluralidade de referências que convoca - do local ao global, do pessoal ao colectivo, da atualidade à história - mas sobretudo pelo modo descentrado como são trabalhadas.
2. João Pedro Vale: Não há fim para o caminho
"Queria de ti um país de bondade e de bruma queria de ti o mar de uma rosa de espuma". As palavras são de Cesariny mas podem aplicar-se a várias obras de João Pedro Vale, onde o mar é convocado através de referências que vão desde, uma certa ideia de portugalidade, passando pelos castelos de areia da infância até obras mais recentes de revisitação homoerótica. João Pedro Vale tem vindo a construir, há mais de uma década, um percurso coerente em torno da problemática da identidade nas suas configurações pessoais e colectivas, sexuais e nacionais, atendendo ainda ao universo da infância como condicionador de valores e condutas.
1. Gabriel Abrantes: Retrato de um jovem artista
Um dos modos de olharmos o mundo contemporâneo é através do zapping: ameaças ambientais, alteração das estruturas familiares, guerra de civilizações, questões de género e identidade sexual, relações económicas e de poder, choque entre civilização e natureza. A obra de Gabriel Abrantes constitui um retrato dos nossos dias, tanto pela pluralidade de referências que convoca - do local ao global, do pessoal ao colectivo, da atualidade à história - mas sobretudo pelo modo descentrado como são trabalhadas.
2. João Pedro Vale: Não há fim para o caminho
"Queria de ti um país de bondade e de bruma queria de ti o mar de uma rosa de espuma". As palavras são de Cesariny mas podem aplicar-se a várias obras de João Pedro Vale, onde o mar é convocado através de referências que vão desde, uma certa ideia de portugalidade, passando pelos castelos de areia da infância até obras mais recentes de revisitação homoerótica. João Pedro Vale tem vindo a construir, há mais de uma década, um percurso coerente em torno da problemática da identidade nas suas configurações pessoais e colectivas, sexuais e nacionais, atendendo ainda ao universo da infância como condicionador de valores e condutas.
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