O CINEMA-FORA-DOS LEÕES apresenta
Sexta-feira, 30 de Janeiro
2005, 97'
Seguem-se as seguintes sessões:
6 de Fevereiro - Deste Lado da Ressurreição, Joaquim Sapinho, 2011, sessão apresentada pelo realizador Joaquim Sapinho.
13 de Fevereiro - A Lã e a Neve, João Vladimiro, 2014, sessão apresentada pelo realizador João Vladimiro.
Na taxonomia médica o aparelho vestibular do sistema auditivo é responsável pelo equilíbrio humano, importando ainda referir que a palavra “vestíbulo” designa um espaço de transição que antecede a entrada/passagem para outro espaço. Blake (personagem-tipo de Gus Van Sant), de aspecto lânguido, nuvens nos olhos e andar afectado, deambula desequilibradamente entre uma casa, um pavilhão e uma floresta, que constituem a estrutura triangular do labirinto que o encerra e aperta. Se em Gerry a paisagem mutante era significado da recontextualização dos personagens ao longo do percurso, em Last Days as portas-vestíbulo e o som significam a descontextualização do personagem.
Um aspecto de destaque é o timbre ou a atmosfera sonora do filme, que corresponde à instalação Türen der Wahrnehmung (Doors of Perception) da autoria de Hildegard Westerkamp, soundscaper canadiana, caçadora de sons posteriormente compostos em atmosferas sonoras poderosas, num processo de corte e colagem semelhante à montagem cinematográfica. Gus Van Sant corta e cola o som feito de recortes e colagens de Westerkamp, redescontextualizando o som e a imagem para realizar um filme sobre um jovem descontextualizado.
Sessões às 21h30
Sexta-feira, 30 de Janeiro
Last Days
de Gus Van Sant2005, 97'
Seguem-se as seguintes sessões:
6 de Fevereiro - Deste Lado da Ressurreição, Joaquim Sapinho, 2011, sessão apresentada pelo realizador Joaquim Sapinho.
13 de Fevereiro - A Lã e a Neve, João Vladimiro, 2014, sessão apresentada pelo realizador João Vladimiro.
Na taxonomia médica o aparelho vestibular do sistema auditivo é responsável pelo equilíbrio humano, importando ainda referir que a palavra “vestíbulo” designa um espaço de transição que antecede a entrada/passagem para outro espaço. Blake (personagem-tipo de Gus Van Sant), de aspecto lânguido, nuvens nos olhos e andar afectado, deambula desequilibradamente entre uma casa, um pavilhão e uma floresta, que constituem a estrutura triangular do labirinto que o encerra e aperta. Se em Gerry a paisagem mutante era significado da recontextualização dos personagens ao longo do percurso, em Last Days as portas-vestíbulo e o som significam a descontextualização do personagem.
Um aspecto de destaque é o timbre ou a atmosfera sonora do filme, que corresponde à instalação Türen der Wahrnehmung (Doors of Perception) da autoria de Hildegard Westerkamp, soundscaper canadiana, caçadora de sons posteriormente compostos em atmosferas sonoras poderosas, num processo de corte e colagem semelhante à montagem cinematográfica. Gus Van Sant corta e cola o som feito de recortes e colagens de Westerkamp, redescontextualizando o som e a imagem para realizar um filme sobre um jovem descontextualizado.
Sessões às 21h30
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