sábado

CINEMA DE VERÃO

Esta semana nao percam a continuação do "Cinema de Verão".

20 de Agosto – Praça do Sertório

Linhas de Wellington

de Valeria Sarmiento
Fição | Portugal | 2012 | 135’

Sinopse
Em 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas pelo marechal Massena, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército anglo-português do general Wellington. Apesar da vitória, portugueses e ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente superior, com o objectivo de o atrair a Torres Vedras, onde Wellington fez construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis. Simultaneamente, o comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação de terra queimada, que tolhe aos franceses toda a possibilidade de aprovisionamento local. É este o pano de fundo das aventuras de uma plêiade de personagens de todas as condições sociais – soldados e civis; homens, mulheres e crianças; jovens e velhos -, arrancados à rotina quotidiana pela guerra e lançados por montes e vales, entre povoações em ruína, florestas calcinadas, culturas devastadas. Perseguida encarniçadamente pelos franceses, atormentada por um clima inclemente, a massa dos foragidos continua a avançar cerrando os dentes, simplesmente para salvar a pele, ou com a vontade tenaz de resistir aos invasores e rechaçá-los do país, ou ainda na esperança de tirar partido da desordem reinante para satisfazer os mais baixos instintos. Todos, quaisquer que sejam o seu carácter e as suas motivações – do jovem tenente idealista Pedro de Alencar, passando pela maliciosa inglesinha Clarissa Warren, ou pelo sombrio traficante Penabranca, até ao vindicativo sargento Francisco Xavier e à exuberante vivandeira Martírio -, convergem por diferentes caminhos para as linhas de Torres, onde o combate final deve decidir do destino de cada um.


21 de Agosto – Museu de Évora

LACRAU

de João Vladimiro
Documentário | Portugal | 2012 | 99’

Sinopse
“Se o Lacrau visse e a víbora ouvisse não havia quem escapulisse”. A víbora é surda e o lacrau não vê, assim é e assim será, tal como o campo é calmo e a cidade agitada e o ser humano impossível de satisfazer. Lacrau procura o regresso "à curva onde o homem se perdeu“, numa viagem que parte da cidade em direção à natureza. A fuga do caos e do vazio emocional a que chamamos progresso; matéria sem espírito, sem vontade. A procura das sensações e relações mais antigas dos seres humanos. O espanto, o medo do desconhecido, a perda dos confortos básicos, a solidão, o encontro com o outro, o outro animal, o outro vegetal. Um mergulho à procura de uma conexão com o mundo. Onde partida e chegada são a mesma, mas eu não.

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