Linhas de Wellington
de Valeria Sarmiento
Fição | Portugal |
2012 | 135’
Sinopse
Em 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas
pelo marechal Massena, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército
anglo-português do general Wellington. Apesar da vitória, portugueses e
ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente
superior, com o objectivo de o atrair a Torres Vedras, onde Wellington fez
construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis. Simultaneamente, o
comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido
entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação
de terra queimada, que tolhe aos franceses toda a possibilidade de
aprovisionamento local. É este o pano de fundo das aventuras de uma plêiade de
personagens de todas as condições sociais – soldados e civis; homens, mulheres
e crianças; jovens e velhos -, arrancados à rotina quotidiana pela guerra e
lançados por montes e vales, entre povoações em ruína, florestas calcinadas,
culturas devastadas. Perseguida encarniçadamente pelos franceses, atormentada
por um clima inclemente, a massa dos foragidos continua a avançar cerrando os
dentes, simplesmente para salvar a pele, ou com a vontade tenaz de resistir aos
invasores e rechaçá-los do país, ou ainda na esperança de tirar partido da
desordem reinante para satisfazer os mais baixos instintos. Todos, quaisquer
que sejam o seu carácter e as suas motivações – do jovem tenente idealista
Pedro de Alencar, passando pela maliciosa inglesinha Clarissa Warren, ou pelo
sombrio traficante Penabranca, até ao vindicativo sargento Francisco Xavier e à
exuberante vivandeira Martírio -, convergem por diferentes caminhos para as
linhas de Torres, onde o combate final deve decidir do destino de cada um.
Sessão às 22:00 - Praça do Sertório
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